Juízes na China têm aplicado penalidades a alguns dos indivíduos acusados de dominar o esquema de criptografia PlusToken – um esquema Ponzi que supostamente sugou cerca de 2 milhões de investidores.
Por meio de Xinhuanet, 16 indivíduos de antiguidade variável dentro da hierarquia PlusToken receberam, na semana passada, penas fixas de prisão, com o orquestrador mais graduado da PlusToken disposto a cumprir pelo menos 11 anos atrás das grades. Outros indivíduos, nenhum dos quais foi nomeado por razões legais, receberam penas menores, com mais um membro júnior cumprindo uma pena fixa de dois anos de prisão.
O tribunal ouviu como a liderança PlusToken acumulou cerca de 7,3 bilhões de dólares em criptografia e fundos de caixa, principalmente em bitcoin (BTC) e etéreo (ETH).
Três indivíduos, referidos pelo tribunal e pela mídia apenas por seus sobrenomes (Chen, Ding e Peng), usaram as participações dos investidores para financiar suas próprias despesas e pagar suas próprias contas, disseram os promotores ao tribunal.
Eles também explicaram que os três indivíduos reuniram seus conhecimentos individuais para criar uma fachada poderosa e altamente convincente:
Chen usou sua própria perspicácia comercial para dar à PlusToken o aspecto e a sensação de uma empresa multinacional. Peng, por sua vez, tem experiência de promoção de marketing multinível (MLM) e já havia sido condenado por crimes de fraude relacionados ao MLM. E Ding foi descrito como tendo „recursos no setor da cadeia de bloqueio“ e um profundo entendimento da tecnologia da cadeia de bloqueio.
O tribunal também ouviu como os chefes da PlusToken haviam prometido aos investidores que, usando participações BTC ou ETH de 500 dólares, eles poderiam esperar ganhar até 18% em renda passiva por mês. Trazer mais recrutas resultaria em pagamentos ainda maiores, os golpistas haviam dito aos investidores.
Os promotores explicaram como finalmente conseguiram rastrear alguns dos principais – seguindo um rastro que levou a uma carteira com BTC 450 (USD 4,9 milhões)
Ding refutou as acusações, alegando que ele não sabia que PlusToken estava sendo executado como um esquema em pirâmide. No entanto, os promotores convenceram o tribunal de que a história era uma fabricação, usando os registros da aplicação WeChat de conversas entre Ding e Chen como prova de sua culpa.
O primeiro foi condenado a uma pena de prisão de quase nove anos, bem como a uma multa de mais de 586.000 dólares.
A polícia chinesa finalmente pôs um fim ao esquema PlusToken em julho deste ano, alegando que eles tinham „destruído completamente“ sua rede – e fazendo 27 prisões. As audiências ainda estão em andamento.